segunda-feira, 11 de março de 2013


       LONGE  DE  TI

Longe de ti, a ventura de te escrever ou receber escritos teus,
 não tem par, não tem igual!
Nada vale mais, nem tem mais poder sobre mim,
do que esta dita de, em verso ou prosa, para ti poder escrever
ou poder receber uma querida missiva tua.
Prazer maior e sem medida, que ameniza a dor,
 que anima a pobre da minha alma entristecida.
São essas letras que nossas mãos traçam uma a uma 
e que, partindo de nós (de nossas almas e corações) 
nos interligam fortemente a cada dia que passa
 e nos alegram e fazem parecer a vida mais bela e encantadora.
Se te escrevo- meu Amor- estou ansioso de que as recebas 
em tuas queridas mãos para que então as possas ler 
e sentir tal como eu sinto as tuas, para mim sempre importantes 
e ansiosamente desejadas aqui tão longe de ti.
Como é bom escrever-te, se não posso falar-te!
Em meus escritos… “ver-te”; em meu coração… achar-te!
Como é bom pensar em ti, embora aqui ausente
e sem ter a possibilidade de ir ao teu encontro!
Como é bom poder sofrer por este amor diferente!
Cantar-te nos versos meus, sequioso dos encantos teus!
Minha “companhia” de todos estes anos, que me não vês,
que há tanto, já, te não vejo!
Que não me tens, que te não tenho e estou contigo!
Luz distante e suave que alumia a eternidade dos meus planos!
Raio de sol que espero receber ainda qual bela aurora!...
Eu te bendigo, mulher amada! Eu te bendigo, Amor!


NOTA:-Revisto em 11 de março de 2013)
JGRBranquinho

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