sexta-feira, 29 de março de 2013

QUANDO EU TE LEIO


                  QUANDO EU TE LEIO
Quando, por minha felicidade e por bondade tua, leio o que escreves (muito  interessado, pois sei bem o teu valor) espero sempre com total avidez poder beber as tuas inspiradas palavras, que ao longo do tempo, isto é, desde que te conheço, me têm proporcionado  momentos inesquecíveis bem guardados em mim para todo o sempre, como um tesouro raro.
Ultimamente, por razões que naturalmente te assistem, mas por azar meu, não tenho tido tantas oportunidades de te ler, sem que saiba bem os porquês de tal ausência, o que me deixa deveras inquieto.
Muitas vezes interrogo-me, desejando encontrar respostas, mas… sempre receando que algo de menos bom te impeça de o fazeres, o que me traz preocupado, crê, Amiga!
Confesso que prefiro (sem que isso seja bom) admitir alguma preguicite ou, até, falta de disposição/inspiração que quisera fosse momentânea, isto é, passageira, para meu e teu bem; nunca por razões de impossibilidade, por controlo de outrem, como já aconteceu, infelizmente, em outro tempo, embora distante.
Ninguém tem o direito de coartar a iniciativa, a liberdade, a quem- num anseio legítimo e filho do seu sentir- quer partilhar sentimentos, dar largas às suas emoções, enriquecendo os que, por gosto (por bom gosto) venham também a ter o privilégio de enriquecer conhecimentos, lendo tais escritos. “Não se esconde a luz debaixo do alqueire”… lá diz o Novo Testamento.
Por mim, quando te leio- atento, naturalmente, ao  conteúdo- delicio-me especialmente na forma- isto é, na hábil ligação das ideias, que fazem de ti uma verdadeira escritora que eu tanto prezo e tu sabe-lo muito bem.
Detenho-me sobre o conteúdo- sobre os temas que escolhes- no entanto, e embora os aprecie pela variedade, devo ser sincero que ainda me encanta mais a forma- o requinte que pões nas palavras que com sentido e arte superior, compões os teus textos.
Então, esperançado, e tendo como base a tua capacidade de comunicar de uma maneira muito própria- muito"sui generis", fico aguardando impacientemente mais algum tempo, na expetativa de que me brindes com as tuas letras de ouro, para mais uma vez eu poder felicitar-te ao dirigir-te o meu justo elogio, em simultâneo com o meu gesto de gratidão.
Portanto- Amiga- fico à espera e olha “ que quem espera… desespera!”
Assim- senhora- seja em que circunstâncias for- mãos à obra, mãos ao trabalho ! E, se vires que o mereço, dá-me a dita de muitas mais vezes te ler com a alegria costumada, com o gosto de sempre.
Cá fico à espera.
Beijos e abraços.
JGRBranquinho

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