(Ao meu neto Bernardo Manuel
no dia do funeral de minha mãe
em 26/11/2001)
Eu vi chorar teus olhos
d’amargura e dor
d’amargura e dor
naquela tarde fria
de tristeza infinda!
de tristeza infinda!
Vi como era sentido
o teu sofrer d’amor
o teu sofrer d’amor
Reflexo do que sofria
tua alma linda.
tua alma linda.
Sim, eu vi-te chorar,
meu neto!
Juntos chorámos p'la perda
de quem nos queria tanto!
meu neto!
Juntos chorámos p'la perda
de quem nos queria tanto!
Na hora derradeira
que a acompanhámos,
que a acompanhámos,
por ela derramámos
lágrimas de pranto.
lágrimas de pranto.
Eu vi-te chorar - sim-
meu neto querido,
meu neto querido,
como mais ninguém
naquela hora triste!
naquela hora triste!
Que Deus te proteja
p’lo amor sentido
p’lo amor sentido
refletido na dor
que em ti existe.
que em ti existe.
Monte Carvalho, 26/11/ 2001
JGRBranquinho
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