REFLEXÕES QUE JULGO PERTINENTES
Deitado, ainda, escrevi em minha mente, versos que fixei,
que foram meu agrado.
Que foram ditados por meu coração,
que ali me ocorreram e sonhei cantar em algum lado.
Não foi a primeira vez que tal me aconteceu,
vindo, depois, célere, a pô-los no papel, qual oração.
Quantas vezes isto já me sucedeu?!
Ter que, a altas
horas da noite,
me levantar com receio de os esquecer!
( De certo, também já vos aconteceu.)
Claro que o meu ego se animou,
se engrandeceu por essa inspiração inesperada!
Que agradeci à minha Musa,
embora me custasse ter que me levantar…
Ah! meu pobre coração, que não sossegas!
Foram esses versos, minha alegria!
Trouxeram mais vida, mais razão, ao meu dia.
Foram motivo de exaltação
das musas que me acompanham.
Terei tido razão na minha análise
ao que então escrevi?
ao que então escrevi?
“Ninguém é bom juiz em causa própria”- sei-o bem.
Agradaram-me e… que fazer?
Esperar que outros, ao lerem, me deem a sua opinião.
Outros… sim, mas não uns quaisquer!...
Aqueles que tiverem capacidade e sejam dignos,
sabendo ser sinceros, sendo conhecedores.
Claro que é por vezes difícil,
envolvendo mesmo, algum melindre,
o pronunciamento sobre o trabalho de outros.
Quantos não desistiram já,
por não terem tido quem os critique,
sim, mas… estimulando,
encaminhando
no sentido do surgimento de novos trabalhos?!
A coisa não é assim tão linear.
É sempre muito ingrato.
É sempre muito ingrato.
Que os que o fizerem (avaliando ) saibam ser dignos,
pensando na
responsabilidade que impende sobre eles.
Quinta da Piedade, 2013/04/09
JGRBranquinho
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