TÃO LONGE
Numa tarde solitária em meu recanto
Pensando nas agruras desta vida…
Dei por mim a chorar-te- musa qu’rida!
Ali tão longe de ti, meu doce encanto.
Onde estarias? Pensava ir procurar-te
Sabendo embora quanto estás distante!
Sempre neste desejo em mim constante
De aqui, nesta cidade, vir encontrar-te.
Saí um pouco, ainda, fui para o jardim
Onde tantas vezes estiveste junto a mim,
Onde amámos com verdade, longamente!
De todo… não perdi o meu tempo… não!
Deu para te escrever, aberto o coração,
O poema que te dou apaixonadamente.
Quinta da Piedade, 30 de janeiro de 2015
JGRBranquinho - “Zé do Monte”
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