Já farto de esperar, chamei por ti
Neste deserto de aridez sem fim!
Não sei se te esqueceste de mim
Não sabes- meu Amor- como sofri.
Chamei por ti, meu ruim desespero,
Esperando que ouvisses meu clamor!
Tudo por razão deste mesmo amor
Que nutro por ti, meu doce esmero.
Em vão, hora a hora, ali te aguardei!
Nesse meu deserto, tristonho, chorei,
Dor cruel sentida em meu coração!
Esperançado, ainda, corri a procurar-te.
Tive… então… a graça de encontrar-te
Meu bendito Amor-
minha salvação!
Quinta da Piedade, 12 de março de 2015
JGRBranquinho - “Zé do Monte”
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