O Arco da Rua Augusta
O Arco do Triunfo da Praça do
Comércio, vulgarmente conhecido por Arco da Rua Augusta, é mais um dos projetos
desenvolvidos para a Lisboa do pós-terramoto de 1755 pelo engenheiro Eugénio
dos Santos. Funciona como uma imponente porta para a cidade reconstruída
segundo o plano pombalino. Pensado em 1759, a sua construção sofreu uma
interrupção, ficando a obra parada, sem que as colunas compósitas se
encontrassem cobertas pela estrutura em arco. Em 1843 foi aberto um concurso
para um novo projeto de cobertura, abandonando-se assim a ideia inicial do
engenheiro Eugénio dos Santos. No ano seguinte o arquiteto Veríssimo da
Costa, vencedor do concurso, fica encarregue da finalização da obra.
O monumento apresenta na parte
frontal as armas reais, no reverso um relógio de grandes dimensões e no topo
três grandes estátuas representando a Glória coroando o Génio e o Valor.
Abaixo destas três esculturas observamos outras cinco, da autoria do francês
A. Calmels, caracterizando, da esquerda para a direita, Viriato, Vasco da
Gama, Nuno Álvares Pereira e o Marquês de Pombal, ladeados os cinco pelas
alegorias dos rios Tejo e Douro. A inauguração deu-se no ano 1873. Na obra
existe uma inscrição em latim – Virtutibus maiorum ut sit omnibus documento.
P. P. D. (Pecunia Publica Dicatum) – que traduzida significa: Às Virtudes dos
Maiores, para que sirva a todos de ensinamento.
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