sexta-feira, 13 de março de 2015

MEU CANTO



Meu canto, madrugada sonhando luz
Num campo aberto do meu Alentejo!
Meu rio pequenino sonhando ser Tejo
Por arte ou magia, que a tantos seduz.

Meu canto, nascido num fraco peito,
Mal se ouve no palco da vossa vida!
Voz mais que débil, embora sentida!
Ainda que preparada bem a preceito.

Mas eu não desisto… jamais o farei!
Embora não sonhando chegar a ser rei…
Em humilde palco mostrarei meu canto.

Ali, se m’aplaudirem, saberei agradecer.
Aceitarei vossas palmas por as merecer
Ficarei contente, findará meu pranto.

Quinta da Piedade, 13 de março de 2015
JGRBranquinho   -  “Zé do Monte”







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