terça-feira, 3 de agosto de 2010

CANTO!


Canto à bela e instante mocidade,
Saudoso dum tempo que feliz vivi,
Quando, ainda na flor da idade,
O encanto do amor em mim senti.

Canto a tão remota felicidade,
À era de ouro que então conheci.
Canto a esta terra- minha cidade:
A urbe transtagana onde nasci.

Canto aos momentos que aqui passei
Aos recantos de sonho que tanto amei
À beleza maior que não esqueci!

Canto à terra-mãe que me viu crescer
Àquela que é razão de tanto querer:
Portalegre amada, onde melhor vivi.

JGRBranquinho

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