Vi-te, hoje, naquela sala, mais uma vez!
Meu Deus! Que linda te encontrei!
Vi-te e falei-te com alguma timidez
E nem me recordo do que então falei.
Encanta-me e inibe-me a tua presença!
E tu, tão calma, meiga e delicada!
Porque será, então, esta diferença?...
Se és, para mim, a mulher amada?!
Salta-me o coração dentro do peito!
Perco, mesmo, o meu pouco jeito...
Embarga-se, de todo, a fraca voz!
Sinto que não sou o que está contigo!
Meus nervos são como um castigo
Que não mereço, quando te vejo a sós.
JGRBranquinho.
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