domingo, 29 de agosto de 2010

SEM QUE ANOITEÇA

Morro de saudades, Amor,
se não te vejo!
Os dias são martírio
que custa tanto!
Recordação...
não é só palavra... é desejo!
Riso... não é mais riso...
é dor, é pranto.

O teu poeta,
só por ti teve o ensejo
de sua alma retratar
em cada canto!
E, se p'ra vida
despontou no Alentejo...
Só em ti conheceu
do Amor, o quanto.

Anos, tantos anos,
a procurar-te em vão!
Um certo dia...
pôde sentir-te, seu coração!
Divina graça
que talvez não mereça.
A tua vida preza
e o preocupa, Amor!
Foi Deus que te pôs
no seu caminho, Flor!
E ele quer cuidar de ti
sem que anoiteça.

JGRBranquinho

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