Sei que não me amas,
linda Flor!
Nem assim te quero menos,
podes crer.
Sei por quem tu sentes
com fervor!
E, nem por isso,
deixo de te querer.
Crepita,
em meu peito,
Uma chama de calor
bem viva,
Qual botão a florescer!
E, em minha alma,
sequiosa de amor,
Há o sentir desta dor
sempre a crescer.
Quero o Céu
e tenho este inferno!
Quero o calor do teu sol
neste inverno
A envolver-me no conforto
que há em ti!
Quero sentir-te, aqui,
bem de perto!,
Na travessia, a sós,
do meu deserto,
Onde, em miragem,
muita vez te vi.
JGRBranquinho
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