Blogue essencialmente de poesia, alguma prosa e outras informações de carácter geral sobre o Alentejo e seus artistas
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
O MEU PEDIDO
Deixem-me gritar esta revolta
que me afronta, sufoca, mata e deixa a sós!
Deixem-me viver!
Que a alma pronta, sequiosa d'amor ( na sua imensa dor) não quer calar sua voz.
Deixem-me sonhar...
nesta ânsia de melhor que em mim habita!
Deixem-me cantar,
soltar a dura mágoa da desdita!
Deixem-me vaguear!
Continuar meus sonhos, mais risonhos, ao amanhecer!
Deixem-me...
(em transportes d' amor) esta dor procurar esquecer.
Deixem-me...
O prazer de lutar p'lo grande amor que ambicionei!
Deixem-me... (até morrer... )
Poder viver, olhando a flor que eu próprio cultivei e com lágrimas reguei.
Deixem-me...
Com os sonhos que sonhei, que meu espírito já libertei.
JGRBranquinho
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