segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

NOITE DE TEMPESTADE



NOITE DE TEMPESTADE


Chove na negra noite, intensamente!

Lá fora tudo é receio, tudo é tristeza.

Conforta-nos saber que trará riqueza

À nossa Terra, essa água, certamente.



Receosos, todos recolheram apressados

Às suas moradas, aí procurando abrigo.

É o temor da tempestade, do seu perigo,

Estão, agora, algo mais reconfortados.



Continua a chuva a bater forte na calçada!

Olha-se pela pequena janela envidraçada

Esperando breve acalmia do tempo feio.



“Ela faz-nos falta!”- todos o reconhecem!

Mas… sua força excessiva não querem

Temendo alguma desgraça no seu seio.



Monte Carvalho, fevereiro de 2015

JGRBranquinho    - “Zé do Monte”













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