NOITE DE TEMPESTADE
Chove na negra noite, intensamente!
Lá fora tudo é receio, tudo é tristeza.
Conforta-nos saber que trará riqueza
À nossa Terra, essa água, certamente.
Receosos, todos recolheram apressados
Às suas moradas, aí procurando abrigo.
É o temor da tempestade, do seu perigo,
Estão, agora, algo mais reconfortados.
Continua a chuva a bater forte na calçada!
Olha-se pela pequena janela envidraçada
Esperando breve acalmia do tempo feio.
“Ela faz-nos falta!”- todos o reconhecem!
Mas… sua força excessiva não querem
Temendo alguma desgraça no seu seio.
Monte Carvalho, fevereiro de 2015
JGRBranquinho - “Zé
do Monte”
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