UMA HISTÓRIA DE AMOR
Choraram, perdidos d’amor sem fim,
Quantas vezes, os ternos namorados!
Sem a menor das
culpas, destroçados
Pela adversidade,
pelo receio, enfim.
Seus amores, sim, estavam proibidos!
Eram de classes diferentes, por seu azar.
Não lhes era sequer permitido
conversar!
Eram os seus dias, por demais
sofridos.
Ela, muito bem na vida! Ele,
muito pobre!
A corda quebraria p'lo lado mais
fraquinho…
Logo, fatalmente prejudicado, o
rapazinho.
Porém…dos dois, qual seria o mais
nobre?
Por mais que se esforçasse, de nada
lhe valia!
Era ainda muito novo, algo
tímido, receoso.
Ideia errada era que, só a
fortuna perseguia…
E, revoltado, deu-se por vencido,
desgostoso.
Correram dias, meses, anos. Muitos
anos!
Longe dali, triste, não esqueceu seu
Amor.
Fez vida! Alcançou, do Destino,
seu favor.
Voltou à terra/mãe com outros
planos.
Mal chegou, procurou pelo seu
Amor!
Por tal sorte as notícias lhe
agradaram.
Vivia em um outro lugar que lhe
indicaram
E para lá se dirigiu, movido por
seu amor.
Estavam ambos livres! Quanta
felicidade!
Não mais se tinham esquecido. Não
mais!
Pouco tempo depois já se falava
de mais…
Mas chegou esse dia feliz de
eternidade.
Com dois filhos lindos, alegria p’lo
Céu dada,
Viveram felizes em seu lugar de
nascimento.
Ali se amaram, momento após
momento,
Unidos desfrutando uma vida
abençoada.
Quinta da Piedade, 5 de fevereiro
de 2015
JGRBranquinho - “Zé
do Monte”!
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