quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

UMA HISTÓRIA DE AMOR




UMA HISTÓRIA DE AMOR
Choraram, perdidos d’amor sem fim,
Quantas vezes, os ternos namorados!
 Sem a menor das culpas, destroçados
 Pela adversidade, pelo receio, enfim.

Seus amores, sim, estavam proibidos!
Eram de classes diferentes, por seu azar.
Não lhes era sequer permitido conversar!
Eram os seus dias, por demais sofridos.

Ela, muito bem na vida! Ele, muito pobre!
A corda quebraria p'lo lado mais fraquinho…
Logo, fatalmente prejudicado, o rapazinho.
Porém…dos dois, qual seria o mais nobre?

Por mais que se esforçasse, de nada lhe valia!
Era ainda muito novo, algo tímido, receoso.
Ideia errada era que, só a fortuna perseguia…
E, revoltado, deu-se por vencido, desgostoso.

Correram dias, meses, anos. Muitos anos!
Longe dali, triste, não esqueceu seu Amor.
Fez vida! Alcançou, do Destino, seu favor.
Voltou à terra/mãe com outros planos.

Mal chegou, procurou pelo seu Amor!
Por tal sorte as notícias lhe agradaram.
Vivia em um outro lugar que lhe indicaram
E para lá se dirigiu, movido por seu amor.

Estavam ambos livres! Quanta felicidade!
Não mais se tinham esquecido. Não mais!
Pouco tempo depois já se falava de mais…
Mas chegou esse dia feliz de eternidade.

Com dois filhos lindos, alegria p’lo Céu dada,
Viveram felizes em seu lugar de nascimento.
Ali se amaram, momento após momento,
Unidos desfrutando uma vida abençoada.

Quinta da Piedade, 5 de fevereiro de 2015
JGRBranquinho    -   “Zé do Monte”!



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