sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

RESUMINDO



RESUMINDO
Amanhece na aldeia,
vão todos para o trabalho!
Começa a azáfama normal
 de mais um novo dia.
No meu lugar há barulho,
há sorrisos, há alegria,
Sinais de vida ativa
no meu Monte Carvalho.
Ainda há pouco…
era o silêncio que aqui reinava!
Um povo inteiro
das tarefas diárias descansava.
Moveu-se a Terra um pouco…
fez-se dia!
Desde os mais pequenos, procurando na escola o saber, aos mais velhos ganhando o pão no seu lugar de trabalho, até às donas de casa nas suas tão importantes tarefas, é a vida que retorna à aldeia no seu ritmo habitual neste meio campestre, acompanhada do bulício encantado do canto das aves e da saída dos animais do seu aprisco, à procura da fresca erva nos campos de pastoreio.
Presenciar este quadro é privilégio inesquecível para quem ali volta depois de uma ausência prolongada!
Que bem faz à alma poder assim recordar tempos da meninice!
Ali me criei e vivi os primeiros vinte anos, tendo, nessa altura, a oportunidade de poder ir vivenciar outras situações também peculiares, aquando da minha ida para a grande cidade, onde já vivi três vezes mais tempo! Aqui conheci outras realidades também igualmente necessárias para a vida, pois que a complementam.
 Por este conhecimento enriquecedor adquirido em dois locais tão diversos, estou hoje grato a Deus. Sei bem que seria alguém com muitas mais limitações.
Felizes os que, como eu, puderam conhecer e desfrutar estas duas realidades na vida!
Mais facilmente se apercebe como se completam; como contribuem para o bem-estar da sociedade, e, concomitantemente, para o desenvolvimento harmónico do nosso Portugal.
Por hoje, termino, sabendo, embora, que apenas fiz uma pequena síntese dos aspetos da vida no campo e na cidade. Outros o farão com mais pormenor, por mais sabedores que este humilde escrevinhador.
Foi apenas uma pequena abordagem, uma resumida reflexão. Aliás, também sei que muitos de vós estarão atentos e conhecerão estas duas realidades.
 Que me desculpem.
 6 de fevereiro de 2015
JGRBranquinho  -  “Zé do Monte”




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