RESUMINDO
Amanhece na aldeia,
vão todos para o
trabalho!
Começa a azáfama
normal
de mais um novo dia.
No meu lugar há
barulho,
há sorrisos, há
alegria,
Sinais de vida ativa
no meu Monte Carvalho.
Ainda há pouco…
era o silêncio que
aqui reinava!
Um povo inteiro
das tarefas diárias
descansava.
Moveu-se a Terra um
pouco…
fez-se dia!
Desde os mais
pequenos, procurando na escola o saber, aos mais velhos ganhando o pão no seu lugar
de trabalho, até às donas de casa nas suas tão importantes tarefas, é a vida
que retorna à aldeia no seu ritmo habitual neste meio campestre, acompanhada do
bulício encantado do canto das aves e da saída dos animais do seu aprisco, à
procura da fresca erva nos campos de pastoreio.
Presenciar este
quadro é privilégio inesquecível para quem ali volta depois de uma ausência
prolongada!
Que bem faz à alma
poder assim recordar tempos da meninice!
Ali me criei e vivi
os primeiros vinte anos, tendo, nessa altura, a oportunidade de poder ir vivenciar
outras situações também peculiares, aquando da minha ida para a grande cidade,
onde já vivi três vezes mais tempo! Aqui conheci outras realidades também igualmente
necessárias para a vida, pois que a complementam.
Por este conhecimento enriquecedor adquirido
em dois locais tão diversos, estou hoje grato a Deus. Sei bem que seria alguém
com muitas mais limitações.
Felizes os que, como
eu, puderam conhecer e desfrutar estas duas realidades na vida!
Mais facilmente se
apercebe como se completam; como contribuem para o bem-estar da sociedade, e,
concomitantemente, para o desenvolvimento harmónico do nosso Portugal.
Por hoje, termino,
sabendo, embora, que apenas fiz uma pequena síntese dos aspetos da vida no
campo e na cidade. Outros o farão com mais pormenor, por mais sabedores que
este humilde escrevinhador.
Foi apenas uma
pequena abordagem, uma resumida reflexão. Aliás, também sei que muitos de vós estarão
atentos e conhecerão estas duas realidades.
Que me desculpem.
6 de fevereiro de 2015
JGRBranquinho - “Zé
do Monte”
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