O POETA CHOROU
Uma flor nasceu naquele prado imenso!
Descobri-a em certo dia entre a seca erva.
Apelei, então, à deusa romana- Minerva
Num apelo mui sentido, sincero, intenso.
O que lhe pedi? Simplesmente… inspiração!
Quis receber dela toda a arte, todo o engenho.
Era grande, era o maior, esse meu empenho
Pra poder cantar essa flor inda em botão.
Voltei por diversas vezes; queria admirá-la!
Admirá-la bem de perto, poder tratá-la,
Julgando- sonho meu- poder vê-la crescer!
Um dia…um velho agricultor com seu arado,
Lavrou a terra seca; ela estava a seu cuidado…
E chorou aquela flor silvestre, todo o meu ser.
Quinta da Piedade, 10 de fevereiro de 2015
JGRBranquinho “Zé do
Monte”
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