terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O POETA CHOROU



O POETA CHOROU

Uma flor nasceu naquele prado imenso!
Descobri-a em certo dia entre a seca erva.
Apelei, então, à deusa romana- Minerva
Num apelo mui sentido, sincero, intenso.

O que lhe pedi? Simplesmente… inspiração!
Quis receber dela toda a arte, todo o engenho.
Era grande, era o maior, esse meu empenho
Pra poder cantar essa flor inda em botão.

Voltei por diversas vezes; queria admirá-la!
Admirá-la bem de perto, poder tratá-la,
Julgando- sonho meu- poder vê-la crescer!

Um dia…um velho agricultor com seu arado,
Lavrou a terra seca; ela estava a seu cuidado…
E chorou aquela flor silvestre, todo o meu ser.

Quinta da Piedade, 10 de fevereiro de 2015
JGRBranquinho   “Zé do Monte”

Sem comentários:

Enviar um comentário