Serenata ao Luar- Ivam de Almeida Garrett- 1983
Este o meu louvor, meu canto amigo,Serenata ao luar, à doce amada1
Timão qu'rido que guia à enseada,
Escuna de amor, meu ansiado abrigo.
Órbita restrita, vivida sob o perigo,
Martirizada na ausência indesejada.
Escravo dum sentir de era recordada
Único querer que guardei comigo.
Longe, o início deste querer/verdade!
O coração, sempre penando de saudade,
Uma constante de nobreza sem igual!
Vivo, p'ra sempre, este querer maior:
O amor por Alguém-a mais bonita Flor!.
Recordada, dia-a-dia, até final.
(In "Labirinto de Espelhos" )
JGRBranquinho
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