sexta-feira, 14 de maio de 2010

FOLHAS MORTAS




Folhas mortas
que caís no quieto lago
Vosso espelho 
em vossa vida breve.
Folhas secas
que deixais um lugar vago
No meu peito
cuja dor se não descreve.

Folhas caídas
que perdeis no frio lago
ilusões duma vida já desfeita...
Olhai e vede
que do suplício por vós pago
Vos dou apenas
esta imagem imperfeita:
Como vós, eu fui,
em ambições.
Mas...ah!
como em tristes desilusões
se transformaram meus anseios,
 num momento!
Quis achar o Paraíso
neste Mundo!
Mas... meus sonhos,
 no pélago profundo,
Se afundaram para sempre,
num lamento.

                                                             JGRBranquinho.

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