
O Voar das aves, Eduardo Leitão
Subo a ladeira íngreme desta estrada
O andar firme, sem receio, nem cansaço!
No cimo...lá está minha alvorada
Como luz que ilumina a cada passo.
Subo a ladeira íngreme desta estrada
Sob a força do amor em que te enlaço.
Chegarei vitorioso, minha alva madugada!
Cingir-te-ei, Amor, num forte abraço.
Encontrar-te-ei, minha deusa bem amada!
Essa imagem querida por mim sonhada
Desejo ardente que em meu peito se forjou.
Qual voo de ave...o pensamento se liberta!
Vou ao teu encontro, a alma já desperta,
A alma simples que por ti se enamorou.
JGRBranquinho
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