Adeus, velha Coimbra dos doutores
Da Lapa, do Mondego e do Choupal!
Meu refúgio maior entre os maiores
Bela e querida Cidade, sem igual.
Vou deixar-te, oh! Coimbra dos amores,
Sabendo que te irás tornar inda mais bela!
Quando, na Primavera, te cobrires de flores
Lembra-te de mim e enfeita esta janela.
Janela deste meu quarto, onde, pensativo...
Longos momentos passou meu ser cativo
Aprisionado à linda graça desta terra.
Levo, agora, no pensar, sua imagem, distante?!...
Que no coração me ateia a chama crepitante
Qual luz que ilumina para além da Serra.
JGRBranquinho
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