Blogue essencialmente de poesia, alguma prosa e outras informações de carácter geral sobre o Alentejo e seus artistas
sexta-feira, 7 de maio de 2010
QUANDO TE VEJO
Quando te vejo, Amor,
sinto-me feliz
Esquecida a amargura
vivida dia-a-dia!
Há em meu ser, então,
nova alegria,
Revelam meus olhos
o que a alma diz.
Há mais claridade
no céu desta Lisboa.!
Mais perfume no ar
que dá vida à vida!
É já bem menor
a minha lida...
Há em minha alma
um pássaro que voa.
Corre-me o sangue lesto,
tenho outro vigor!
Por ti se renova, então,
o gosto de viver.
Há, no poeta que te ama,
outra garra p'ra escrever
Seus pobres versos
têm agora outro fulgor.
JGRBranquinho
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