quinta-feira, 17 de junho de 2010

ALTAR DE DEVOÇÃO


À branca luz que ilumina o meu caminho
Mimosa flor que inebria meus sentidos!,
Altar de devoção sentida, onde, sozinho
Rezo minhas preces em dias repetidos.

Imagem celestial que vejo todo o dia
Ao longe, tão distante, nem sei quanto!
Canto para si em versos de agonia,
Luto, em vão, p'ra desfazer meu pranto.

Oh!  divina musa  que quisera apenas minha!
Terna e meiga, qual ligeira andorinha,
Irmã do meu sentir, do meu penar,

Liberta-me dos horrores deste inferno!...
Dá-me o céu do teu olhar tão terno,
Esse bem que ninguém mais me pode dar.


JGRBranquinho

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