Blogue essencialmente de poesia, alguma prosa e outras informações de carácter geral sobre o Alentejo e seus artistas
domingo, 13 de junho de 2010
DESERTO SEM OÁSIS
FLOR do meu enlevo,
sempre viva!
Meu ganho e minha perda,
meu cuidado.
Meu gosto e meu desgosto,
sempre lida!
Meu encanto e desencanto
mais amado.
Planta original
em mim plantei,
Dia-a-dia a vi crescer!
Que mais cuidei
em deserto sem oásis,
por meu mal!
Veio o vento arrasador
que tudo leva...
Veio o Sol abrasador
que tudo queima...
E eu, a protegê-la,
a guardá-la,
Minha teima!
Sozinho, abandonado, Aqui!...
Luta sem tréguas, sem igual!...
Aos poucos, sem auxílio, hora fatal!...
Sucumbi, sem Ti.
JGRBranquinho
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