quinta-feira, 17 de junho de 2010

PORTAS DO JARDIM SONHADO




















Fecharam-se as portas do jardim sonhado
Onde estava a Flor, razão de tanta lida.
Paraiso que era mais que a própria vida!
E lhe fora, então, dia-a-dia, sonegado.

Olhou-as, tantas vezes, esperançado
Na visão apetecida da imagem qu'rida!
E, se a via, mesmo ao longe, esbatida...
Soltava-se-lhe o coração alvoroçado.

Ali...naquela Escola... ou na Cidade...
Nesse tempo da ingénua mocidade
Sofreu e resistiu(quanto pode) por tal paixão.


Procurou-a; pode, por vezes, encontrá-la!
Seu destino... já traçado... era amá-la !
Habitava, por inteiro, seu nobre coração.


JGRBranquinho.

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