Blogue essencialmente de poesia, alguma prosa e outras informações de carácter geral sobre o Alentejo e seus artistas
terça-feira, 15 de junho de 2010
DEIXEM-ME SER LIVRE (Acróstico )
Deixem-me ser livre,
livre como o vento,
Enquanto, Aqui,
morar a minha dor.
Intenso o meu sofrer,
vão o meu lamento...
Xerez oxidado,
sorvido sem pudor.
Em ruim destino
a lutar sem ter alento,
Martírio longo
ao longo desta vida,
Mil contratempos
fustigam meu intento,
Enquanto anseio
tua imagem qu'rida.
Sofro, sim,
secreta é minha dor!
Em pensamento...
te busco, hora-a-hora!
Revolta oculta,
fruto deste amor,
Liação perene
que entre nós vigora.
Imensos dias longe...
são meu tormento!
Vertidas lágrimas
correndo sobre o rosto,
Rios de tristeza,
aumentando o desalento,
E... em mim...
suscitam tal desgosto.
JGRBranquinho
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