quarta-feira, 5 de maio de 2010

CANTO À MINHA AMADA


Canto à minha amada!
Meu canto é alegria, é tristeza!
Canto, saudoso,
na distância longa, prolongada!
Canto, a sós, à sua imagem,
minha certeza...
Canto-a nesta dor de alma,
triste, destroçada.

Canto-a em segredo
neste querer maior de encanto!
Numa ilusão de poeta
que aos poucos se vai perdendo.
Canto-a! Canto-a!
Dou largas ao meu sofrer no canto,
Não sabendo...
por que esta realidade  não entendo.

Canto-a com o maior fervor
desde o instante mal fadado...
Mas que foi feliz,
na minha ilusão de então!
Quando, sequioso,
foi meu ser tocado!
Quando se acelerou, surpreso,
o bater do coração.

Canto-a hoje, sim!
E desde então, sem uma pausa!
Canto-a !Cantá-la-ei!
Cantá-la-ei sem saber se a posso merecer.
Foi o meu destino?
Qual  foi  a causa?!
Não sei, não sei!
Só sei que jamais a vou esquecer.


                                                                                       JGRBranquinho

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