quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ó MINHA ALDEIA - MÃE

Plátano no Monte Carvalho

Ó doce paz, saudade maior do meu viver,
Terna lembrança, minha amada terra!
Ó suaves manhãs que em tempos pude ter,
Fruindo o encanto que em vós se encerra.

Ó poéticas noites de luar tão lindo,
A leve brisa a afagar-me o rosto!
Ó cantantes águas que escutei sorrindo
Por estreitos caminhos que corri por gosto.

Ó entardecer de sonho que não esqueci mais!
Minha aldeia-mãe de encantos tais
Onde vivi tão feliz e gozei amor!

Ó meu Alentejo da breve infância!
Como é bom lembrar-te, se à distância...
Um teu filho chora, de tristeza e dor.


                                                                            JGRBranquinho

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